quarta-feira, 28 de junho de 2017

Mini paper

BRAÇO HIDRÁULICO.
Frederico Barros Teixeira Filho¹; Larissa Geovanna Alves de Oliveira²

Resumo: O projeto desenvolvido refere-se a um protótipo de braço hidráulico que teve sua pesquisa iniciada devido a uma atividade avaliativa das disciplinas de Prática de Ensino de Física Geral 1 e Laboratório de Física Geral 1, do curso de Licenciatura em Física. O protótipo representará um projeto de escala maior onde determinaremos a eficiência do sistema com dados qualitativos.
Palavras-chaves: Braço hidráulico, protótipo, variação de pressão, sistema hidráulico.

Abstract: The developed project refers to a prototype hydraulic arm that had its research initiated due to an evaluation activity of the General Physics Teaching Practice 1 and General Physics Laboratory 1, of the Licentiate course in Physics. The prototype will represent a larger scale design where we will determine the efficiency of the system with qualitative data.
Keywords: Hydraulic arm, prototype, pressure variation, hydraulic system.

Introdução
O Braço Hidráulico não possui determinada origem histórica, pois se trata na verdade da composição de outras máquinas. O mesmo possui similaridade com uma escavadeira hidráulica, devido ter o mesmo sistema de comando e até o mesmo formato, diferenciando apenas do fato que em escavadeiras é utilizado uma caçamba em sua extremidade.
O presente projeto, de igual maneira, objetiva de mover objetos, diferindo apenas no modo de comando, já que se utiliza a hidráulica como forma de manipulação.
Em 1652, o físico e matemático francês Blaise Pascal (1623-1662) propôs que: “A pressão aplicada a um fluido enclausurado é transmitida sem atenuação a cada parte do fluido e para as paredes do reservatório que o contém. ” Ou seja, se aumentarmos a pressão em um ponto do fluido, esta será sentida em todo e qualquer ponto com a mesma intensidade.

Objetivos
Representação de um braço hidráulico para determinar a eficiência, de forma qualitativa, do sistema hidráulico responsável pela realização dos movimentos de cada parte do protótipo. E verificar, por meio do software Tracker, o tempo em que são realizados esses movimentos.

Metodologia
O projeto teve seu desenvolvimento na Universidade Federal do Amazonas- UFAM. Com a finalidade de obtenção de nota nas disciplinas de Prática de Ensino de Física Geral 1 e Laboratório de Física Geral 1.
O projeto foi dividido em quatro dias com atividades distantes. Primeiramente determinamos os materiais que seriam necessários para a construção do protótipo, posteriormente adquirimos os mesmos. Após essa etapa, iniciamos a elaboração do croqui do braço hidráulico e simultaneamente realizamos testes com sistemas de seringas com tamanhos variados para selecionarmos o sistema de seringa com uma eficiência melhor. Essa seleção foi feita a partir de dados adquiridos no software Tracker e também de dados qualitativos em relação a força aplicada para cada movimento realizado no sistema. Feito isso, finalizamos a montagem do o protótipo.

Resultados
Com a obtenção de dados após análises feitas no software Tracker, obtivemos gráficos com y em função de t para determinarmos o tempo necessário do movimento de cada conexão feita no sistema. Então verificamos que, no sistema com seringas de mesmo tamanho, a força aplicada foi proporcional a área da seringa. Pois foi necessário uma força maior para movimentar a seringa de 60 ml, uma força média para a seringa de 20 ml e uma força menor para a seringa de 5 ml.
Quando alterado a sistema, não houve testes com as seringas de 60 ml devido ao diâmetro de sua entrada ser diferente das demais, impossibilitando qualquer tipo de conexão através das mangueiras de silicone disponíveis no presente momento.
Em relação às alterações feitas nas demais seringas, notou-se que a força aplicada é proporcional ao tempo em que é realizado o movimento. Quanto maior a força, maior será o tempo para a execução do movimento.
Também verificamos o tempo será o mesmo quando houver conexões de uma seringa menor para uma maior e de maior para uma menor, levando em consideração o fato de que deva ser realizado o movimento completo da seringa fixa. Porém a força aplicada será multiplicada, pois se faz necessário aplicá-la continuamente até o fim do movimento.

Considerações finais
O projeto de construção do protótipo do braço hidráulico foi realizado com êxito devido as pesquisas e estudos na área de mecânica e fluidos. Dessa forma, adquirimos dados quantitativos e matemáticos, que eram uma das propostas do projeto. Além de análises gráficas para determinar o tempo de cada movimento dentro do sistema hidráulico agrupado no protótipo do braço hidráulico.

Referências
ABIMAQ. Todas as máquinas do mundo. In: A historia das máquinas Abimaq 70 anos . São Paulo: Magma, pg. 51- 52, 2006. Disponível em: Acessado em: 05 de dezembro de 2016.
RESNICK,Halliday,Krane – Física 2,Quinta Edição,LTC Editora.


Projeto braço hidráulico

4º Dia
No quarto dia finalizamos a etapa de montagem do protótipo.


Protótipo montado com a estrutura de papelão.


Montagem do sistema hidráulico do protótipo.



Montagem do sistema hidráulico do protótipo. 2




Sistema interno com seringas de 20 ml.

Clique no link a seguir para acessar o vídeo do protótipo finalizado https://youtu.be/n8UrNDTDuXo


Projeto braço hidráulico

3º Dia
No terceiro dia de construção do projeto realizamos os testes com as seringas para determinar a variação da pressão interna exercida de mesmo volume e volumes diferentes. Houve algumas complicações devido ao diâmetro da mangueira que utilizamos inicialmente.

Abaixo segue anexo as imagens dos sistemas de seringas utilizadas nas gravações dos vídeos teste.


Seringas, uma de 20 ml e outra de 10 ml, respectivamente.


2 seringas de 5 ml.

2 seringas, uma de 20 ml e outra de 50 ml, respectivamente.


1ª Tentativa 
Clique no link a seguir para acessar o primeiro vídeo teste https://www.youtube.com/watch?v=Ohz9hPSXU3Y 



Nesse vídeo utilizamos duas seringas, uma de 60 ml e outra de 20 ml, e uma mangueira de silicone com o diâmetro maior que a entrada da seringa de 20 ml. Dessa maneira, podemos verificar que houve vazamento do fluído e do ar, ou seja, foi necessário liberar toda a pressão existente na seringa de 60 ml para que a seringa de 20 ml pudesse receber a pressão necessária para modificar seu estado inicial.

2ª Tentativa
Clique no link a seguir para acessar o segundo vídeo teste https://www.youtube.com/watch?v=z58KdG097lA


No segundo teste, utilizamos uma seringa de 20 ml e outra de 10 ml. Nessa tentativa não houve nenhuma variação, pois o vazamento de fluído e ar se deu nas entradas das duas seringas devido ao diâmetro da mangueira em questão ser maior que a entrada de amba, não permitindo então que a pressão exercida pela seringa de 20 ml pudesse projetar a seringa de 10 ml.

3ª Tentativa
Clique no link a seguir para acessar o terceiro vídeo teste https://www.youtube.com/watch?v=09kULKBqqU8


No terceiro vídeo teste tivemos sucesso, nele utilizamos seringas de tamanhos iguais e variados para determinarmos a variação de pressão interna realizado pelo fluído dentro do sistema. Nesse caso utilizamos uma mangueira de silicone com o diâmetro proporcional a entrada das seringas, dessa forma não houve vazamento de fluído e nem ar, ou seja, a pressão inicial foi equivalente a pressão final do esquema. 


Sistema com seringas de 5ml, 20ml e 60 ml em um suporte feito com isopor e palito de churrasco.


Vídeos de testes com alterações no sistema disponível nos link a seguir: 
Teste com seringas de mesmo tamanho: https://www.youtube.com/watch?v=c1mhmqUX6Aw 


Análises feita pelo software Tracker.


Análise da seringa de 20 ml.



Gráfico da análise do movimento da seringa de 20 ml quando conectada a outra seringa de 20 ml. (obs: a seringa e a mangueira estavam totalmente preenchidas por água). A partir desse gráfico em função do tempo, temos que o valor de A equivale ao tempo em que a seringa levou para ser preenchida pelo líquido contido na outra seringa em que estava conectada. Ou seja, 12,73 segundos.



Conexão com seringas de 5 ml.



Gráfico da análise do movimento da seringa de 5 ml quando conectada com outra seringa de 5 ml. (obs: a seringa e a mangueira estavam totalmente preenchidas por água). A partir desse gráfico em função do tempo, temos que o valor de A equivale ao tempo em que a seringa levou para ser preenchida pelo líquido contido na outra seringa em que estava conectada. Ou seja, 6,962 segundos.


Conexão de seringas de 60 ml.


Gráfico da análise do movimento da seringa de 60 ml quando conectada com outra seringa de 60 ml.(obs: a seringa e a mangueira estavam totalmente preenchidas por água). A partir desse gráfico em função do tempo, temos que o valor de A equivale ao tempo em que a seringa levou para ser preenchida pelo líquido contido na outra seringa em que estava conectada. Ou seja, 9,991 segundos.

Resultados: em relação a dados qualitativos, verificamos que foi necessário exercer uma força maior na seringa de 60 ml. Enquanto na seringa de 20 ml, a força aplicada, foi média. E por fim, aplicamos uma força menor na seringa de 5 ml. 

Teste com alterações no sistema de seringas: https://www.youtube.com/watch?v=koJrUDQA-1Q


Análises gráficas do segundo teste no sistema de seringas.



 Conexão feita com uma seringa de 20 ml fixa no suporte e uma de 5 ml conectada na parte móvel do sistema.


Gráfico da análise do movimento da seringa de 20 ml quando conectada com uma de 5 ml. 
(obs: a seringa e a mangueira estavam totalmente preenchidas por água). A partir desse gráfico em função do tempo, temos que o valor de A equivale ao tempo em que a seringa levou para ser preenchida pelo líquido contido na outra seringa em que estava conectada. Ou seja, 3,509 segundos.


Conexão feita com uma seringa de 5 ml fixa no suporte e outra de 3 ml conectada na parte móvel do sistema.


Gráfico da análise do movimento da seringa de 5 ml quando conectada a uma de 3 ml. (obs: a seringa e a mangueira estavam totalmente preenchidas por água). A partir desse gráfico em função do tempo, temos que o valor de A equivale ao tempo em que a seringa levou para ser preenchida pelo líquido contido na outra seringa em que estava conectada. Ou seja, 5,600 segundos.

Resultados: como o diâmetro da entrada da seringa de 60 ml é diferente das demais, não foi possível haver alterações nas conexões. Em relação a dados qualitativos, a força aplicada na seringa de 3 ml para a de 5 ml foi maior do que a aplicada na seringa de 5 ml para mover a de 20 ml. O mesmo ocorre

Teste com alterações no sistema de seringas: https://www.youtube.com/watch?v=4_yXHp_Iw3E


Análises com o sistema de seringas com alterações.


 Conexão feita com uma seringa de 20 ml fixa no suporte e outra de 3 ml na parte móvel.

Gráfica da análise do movimento da seringa de 20 ml quando conectada a uma de 3 ml. (obs: a seringa e a mangueira estavam totalmente preenchidas por água). A partir desse gráfico em função do tempo, temos que o valor de A equivale ao tempo em que a seringa levou para ser preenchida pelo líquido contido na outra seringa em que estava conectada. Ou seja, 9,680 segundos.


Conexão feita com uma seringa de 5 ml  fixa do suporte conectada com uma de 20 ml na parte móvel do sistema.


Gráfico da análise do movimento da seringa 5 ml quando conectada com uma de 20 ml.(obs: a seringa e a mangueira estavam totalmente preenchidas por água). A partir desse gráfico em função do tempo, temos que o valor de A equivale ao tempo em que a seringa levou para ser preenchida pelo líquido contido na outra seringa em que estava conectada. Ou seja, 12,87 segundos.

Resultados: em relação a dados qualitativos, a força aplicada na seringa de 20 ml para movimentar a seringa de 5 ml foi maior que a força exercida na seringa de 20 ml para movimentar a de 3 ml. O mesmo ocorreu com tempo em que o movimento foi realizado, sendo assim, temos que a força aplicada é proporcional ao tempo necessário para executar o movimento. 


Projeto braço hidráulico


    2º Dia
 No segundo dia da construção do protótipo iniciamos o croqui, desenhando no papel cartão as partes do braço hidráulico.
Medidas disponível no link a seguir: http://www.bracohidraulico.com.br/p/blog-page.html
        Imagem durante o desenho do croqui
 Imagem do desenho concluído com as medidas e os materiais utilizados.
  1. Conjunto de réguas
  2. Papel cartão
  3. Lápis 
  4. Borracha

Imagem de recortes das partes do croqui. 


                                              Imagem de recortes das partes do croqui. 



Imagem da colagem do papel cartão sobre o papel para maior resistência do esquema. Para colagem 
utilizamos bastão de cola quente e estilete para recortar.

Imagem das partes do croqui coladas e recortadas.

Projeto braço hidráulico

         1º Dia
No primeiro dia da construção do protótipo determinamos os materiais mais acessíveis para nosso orçamento. Dessa forma adquirimos:
  1. papelão
  2. tachinhas
  3. papel cartão
  4. seringas de tamanhos variados
  5. mangueira de silicone com diâmetros diferentes
  6. elásticos
  7. clipes
Além desses matérias, utilizamos bastão cola quente, tesoura, estilete, alicate, régua, borracha e revestimento de uma caneta de plástico para fixação e ajustes durante a construção.

A imagem abaixo representa a primeira ideia do esquema de montagem do projeto:

terça-feira, 6 de junho de 2017

Análise no tracker, vídeo sobre colisões.

Para baixar o arquivo Tracker e o vídeo clique no link
https://goo.gl/TqvMSM

Idéias para o projeto

1) Desafio da corda

Objetivo: Mostrar que forças são grandezas físicas que dependem, além da intensidade, da direção e do sentido da aplicação. Ou seja, forças são grandezas vetoriais.
Site: http://www2.fc.unesp.br/experimentosdefisica/mec17.htm

2) Braço robótico hidráulico com seringa 
Objetivo:  
: 
(Vídeo representativo do projeto no  youtube) 
Link do vídeo no youtube: https://www.youtube.com/watch?v=t10gPpDrTG8
Link para acessar outro vídeo em relação ao projeto https://www.youtube.com/watch?v=YQ8tqwjgZGw
Link para o vídeo sobre o princípio de Pascal: https://www.youtube.com/watch?v=Vdr5vC6qXds
Link para o vídeo com a aplicação do Princípio de Pascal: https://www.youtube.com/watch?v=C61VtJCN7Fs 
Link com o tutorial para confeccionar um braço hidráulico http://www.bracohidraulico.com.br/p/blog-page.html

segunda-feira, 29 de maio de 2017

3ª Lei de Newton

3ª Lei de Newton

 Impulso= Área
I= ∫ F.dt
I= ∑Δp.Δt
       Δt
I= P(depois) - P(antes)
P(total antes)= P(total depois0
         Forças internas





P(antes) = m1 x v1(antes)
P(depois)= m1 x v1(antes)
  m1 x v1(antes)= m1 x v1(antes)   

A partir da análise do vídeo sobre colisões Tracker (arquivo disponível no blog) determinamos os seguintes dados:

v1(antes) = 61,46 cm/s
v2(antes)= -4,09 cm/s
m= 48g (igual para todas)

P(total antes)= m1v1A+m2v2A
                         = 48 x 61,46 + 48 x (-4,09)
                         = 2950,08 - 196,32
                         = 2753,76

v1(depois)= 17,75 cm/s
v2(depois)= 39,58 cm/s
m= 48g (igual para todas)

P(total depois)= m1v1D + m2v2D
                          = 48 x 17,75 + 48 x 39,58
                         = 852 + 1899,84
                         = 2751,84
                       

P(total depois) deveria ser igual ao P(total antes)
D%= |Antes - Depois|
                |Antes|
D%= | 2753,76 - 2751,84| = 1,92 = 0,0192%
                  |100 |                    100
    

 

Leis de Newton

Leis de Newton
1ª Lei de Newton- Lei da Inércia.
Se a resultante das forças externas que atuam sobre uma partícula é nula, então a partícula estará em repouso ou em MRU. Matematicamente:
     ∑Fext = 0 ⤇ MRU/Repouso.

2ª Lei de Newton- Princípio Fundamental da Dinâmica.
Se a resultante das forças externas sobre uma partícula não é nula, então a quantidade de movimento (momento linear ou momentum) da partícula irá variar na mesma direção e sentido da força resultante. Matematicamente: 
∑Fext= F≠0 

Ou, a Força é sempre diretamente proporcional ao produto da aceleração de um corpo pela sua massa, ou seja:


 3ª Lei de Newton- Princípio da Ação e Reação.
A cada ação sempre se opõe uma reação igual e oposta, ou seja, as ações mútuas entre dois corpos são sempre iguais e dirigidas para partes contrárias. 



domingo, 21 de maio de 2017

Análise de um pêndulo simples no Tracker


Dados:
  •  h (altura) = 18,64
  • vx (velocidade)= 1,949E2
  • m(massa)= 1,00 kg

Em= Ep+Ec
Ep= m.g.h
Ec= 1/2. m, v²
Altura corresponde ao valor de Y no primeiro ponto:

Valor da velocidade (vx) mostrada no gráfico do canto direito:  


Ep=m.g.h
Ep=1.(980 cm/s²).(18,64cm)=
Ep= 18.267,2 (aproximadamente)

Ec= 1/2. m. (vx)²
Ec= 1/2. 1.(1,949.10²)²
Ec= (1,949.10²)²/2
Ec= 3,798601.10^4/2
Ec=1,8993005.10^4
Ec=18.993,005 (aproximadamente) 

Em=Ep+Ec= contante 

1.Y=18,64; VX= 0 => Em= Ep

2. Y= 0; X= 0; VX= 1,949E2 => Em=Ec

Ep=Ec

Link que contêm o arquivo do pêndulo no tracker: 

https://drive.google.com/open?id=0B08Yi2RE7DggLThHa1hWaEp2VVk

Link do vídeo utilizado para obtenção de dados:

https://drive.google.com/open?id=0B08Yi2RE7DggVk9NSU9HSHA2ZkE




quinta-feira, 18 de maio de 2017

Pêndulo simples

Pêndulo simples

  • Pêndulo simples é um dispositivo que consiste numa massa puntiforme pressa a um fio inextensível que oscila em torno de um ponto fixo. E é utilizado em estudos sobre Força peso e movimento oscilatório. 

        O movimento de um pêndulo simples envolve basicamente uma grandeza chamada período (T) que é o intervalo de tempo que o objeto leva para percorrer toda a trajetória, ou seja, voltar para sua posição inicial, visto que o movimento pendular é periódico.
Temos também o frequência (f ), que é o número de vezes que o objeto percorre a trajetória pendular num intervalo de tempo específico, ou seja, o inverso do período. Matematicamente expresso assim: (f=1/T) onde f é dado em Hz e T em s

Energia mecânica, aula 09/05/17

Energia mecânica
  • Energia mecânica pode ser definida como a capacidade de realizar trabalho. Ou também como a soma da energia cinética (Ec) produzida pelo movimento dos corpos com a energia potencial, que pode ser gravitacional (Epg) ou elástica (Epe), produzida por meio da interação dos corpos relacionada com a posição dos mesmos.


  • Energia cinética: é a forma de energia que os corpos em movimento possuem. Ela é proporcional à massa e à velocidade da partícula que se move. Expressa matematicamente assim: 

m= massa, dado em kg
v= velocidade, dado em m/s
Ec= energia cinética, dado em Joule (J)

  • Energia potencial: é a energia que pode ser armazenada em um sistema físico e tem a capacidade de ser transformada em energia cinética.Conforme o corpo perde energia potencial ganha energia cinética ou vice-e-verso. 

  • Energia potencial gravitacional: é a energia que corresponde ao trabalho que a força Peso realiza. É obtida quando consideramos o deslocamento de um corpo na vertical, tendo como origem o nível de referência, por exemplo: o solo. 













  • Energia potencial elástica: energia potencial elástica é o tipo de energia mecânica armazenada em virtude da deformação de um material elástico. Ao comprimir ou esticar um corpo elástico, como uma mola, há a tendência do material de voltar à posição ou formação original. Sendo assim, podemos dizer que há uma energia guardada ou armazenada na deformação de materiais elásticos.
       
Nessa equação, temos:
Epe = Energia potencial elástica (J);
k = Constante elástica (N/m);
x = Deformação sofrida pelo material elástico (m).

terça-feira, 16 de maio de 2017

Link do vídeo teste de lançamento oblíquo

https://youtu.be/mGVZ76Ixy7w

Proposta de atividade p/ os alunos

Aceleração da gravidade
  • Objetivo da atividade
  1. Determinar a aceleração da gravidade a partir de outros métodos e com base no que foi publicado no blog;
  2. Relatar o resultado obtido, matematicamente e com clareza;
  3. Responder as seguintes questões sobre aceleração da gravidade.
Obs: as questões devem obter cálculos, caso contrário, os resultados não serão aceitos.
  • Questões 
  1. (PUC RJ/2006) Um objeto é lançado verticalmente, do solo para cima, com uma velocidade de 10 m/s. Considerando g = 10 m/s2, a altura máxima que o objeto atinge em relação ao solo, em metros, será de?
  2.  Uma esfera é lançada verticalmente para cima com uma velocidade inicial de 35 m/s. Sabendo que g = 10 m/s2, a altura máxima que a bola atinge é?
  3.  Com os dados da questão anterior, determine: a) o tempo gasto pela esfera para atingir altura máxima; b) o tempo gasto pelo corpo para retornar ao solo; c) a velocidade ao chegar ao solo.
    1 – Um corpo é lançado do solo verticalmente para cima, com velocidade inicial de 30 m/s. Desprezando a resistência do ar e admitindo g = 10m/s2, calcular:
    a) o tempo gasto pelo corpo para atingir a altura máxima;
    b) a altura máxima atingida em relação ao solo;
    c) o tempo gasto pelo corpo para retornar ao solo.
    d) a velocidade ao chegar ao solo.


    Leia mais: http://matefisica.webnode.com.br/news/exercicios%20%3A%20acelera%C3%A7%C3%A3o%20da%20gravidade/
    1 – Um corpo é lançado do solo verticalmente para cima, com velocidade inicial de 30 m/s. Desprezando a resistência do ar e admitindo g = 10m/s2, calcular:
    a) o tempo gasto pelo corpo para atingir a altura máxima;
    b) a altura máxima atingida em relação ao solo;
    c) o tempo gasto pelo corpo para retornar ao solo.
    d) a velocidade ao chegar ao solo.


    Leia mais: http://matefisica.webnode.com.br/news/exercicios%20%3A%20acelera%C3%A7%C3%A3o%20da%20gravidade/
    1 – Um corpo é lançado do solo verticalmente para cima, com velocidade inicial de 30 m/s. Desprezando a resistência do ar e admitindo g = 10m/s2, calcular:
    a) o tempo gasto pelo corpo para atingir a altura máxima;
    b) a altura máxima atingida em relação ao solo;
    c) o tempo gasto pelo corpo para retornar ao solo.
    d) a velocidade ao chegar ao solo.


    Leia mais: http://matefisica.webnode.com.br/news/exercicios%20%3A%20acelera%C3%A7%C3%A3o%20da%20gravidade/

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Determinar a aceleração da gravidade através de um lançamento oblíquo

Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Exatas
Departamento de Física 

  • Lançamento Oblíquo ocorre quando um objeto é arremessado à partir do solo, formando um determinado ângulo em relação à horizontal. Nesse tipo de lançamento, o movimento dos objetos é composto por um deslocamento da vertical e outro horizontal. Assim, ao mesmo tempo em que o objeto vai para frente, ele sobe e desce.    

          A partir do conhecimento de decomposição vetorial, podemos escrever que:


        Em relação ao deslocamento vertical, o movimento executado pelo corpo na vertical está sob influência da aceleração da gravidade. Assim, ele pode ser classificado como um MRUV. E a partir da equação de Torricelli, é possível determinar a altura máxima que o objeto atinge. Mas o fato de o movimento ser ascendente e o vetor da aceleração da gravidade apontar na vertical para baixo, o sinal é negativo. Podendo ser escrita dessa forma: 

      Para determinar a altura máxima do objeto durante o lançamento, temos que:


       No deslocamento horizontal, o corpo não sofre influência de aceleração, por isso, o movimento é classificado como retilíneo e uniforme. E a partir da equação horária do MRU, podemos definir o alcance horizontal do objeto.

  • Como determinar a aceleração da gravidade com o movimento oblíquo?
       Para determinar a aceleração da gravidade, primeiramente gravamos um vídeo de um lançamento oblíquo, onde a trajetória do objeto é uma parábola. Para isso foi necessário materiais simples e acessíveis:
  1. Um objeto, nesse caso uma bola de futebol americano;
  2. Uma câmera com boa qualidade;
  3. Um cenário neutro e que ressaltasse o objeto;
  4. Procurar posicionar a câmera em um lugar fixo para que não interfira na gravação;
  5. Calcular as medidas do cenário escolhido para utilizar como dado;
 O lançamento em questão foi definido pela equipe, dentre as opções fornecidas pela professora.Analisamos no software Tracker  http://physlets.org/tracker/ (Tutorial passo a passo, disponível no blog) onde aplicamos um vídeo teste ( link disponível no blog ) e assim obtemos os seguintes equações e dados:

Temos que S= So + Vo.t +1/2 gt^2, porém a equação fornecida pelo software é y=Ax^2+ Bt+ C. Portanto, devemos relacioná-las como At^2 → 1/2  g; Bt→ Vot; C→ So.

Os dados obtidos no gráfico foram:

A= -4,383 cm x 10^2 = -0,04383 m x 10^2

B= 3,963 cm x 10^2 = 0,03963 m x 10^2

C= 3,480 cm = 0,03480 m

Dessa forma a aceleração da gravidade, com a equação já manipulada, é definida por: g=2.A= 2. (-0,04383 x 10^2 )= 8,766 m/s^2 8,7m/s^2 

Como já sabemos, o valor da aceleração da gravidade é de aproximadamente 9,8 m/s^2, um valor superior ao obtido no experimento. Nesse caso, não há muita influência da resistência do ar, pois o gráfico obtido em relação a variável X é praticamente um mru. Além disso utilizamos uma bola de futebol americano que possui um formato oval, o que também não permite que a resistência do ar seja um fator principal. O que gerou esse desvio foi os erros ao gravar o vídeo: como o posicionamento da câmera, o enquadramento, o ângulo que estava a câmera e as incertezas de medições.







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